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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A FÚRIA DO JUSTO


 
                                               Educação, Justiça e Cidadania
 
"Na secção da última sexta, dia 13/09/13, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal rasga a Constituição Brasileira na frente de vários colegas do Supremo e ele afirma: Somos o único caso de democracia no mundo em que condenados por corrupção legislam contra os juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenados. Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados, após condenados, assumem cargos e afrontam o judiciário.
Somos o único caso de democracia no mundo em que é possível que, condenados, façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos."
(Ministro Joaquim Barbosa)

Peço-lhe desculpas por não ter conseguido postar a foto do Magistrado Joaquim Barbosa rasgando a constituição Brasileira.
Caso você deseje ver esta foto pode nos solicitar que encaminharemos via E-mail.


Como fica a educação num ambiente deste?
A Escola tem encontrado muita dificuldade para cumprir a sua função de preparar o indivíduo para o exercício da cidadania. A impunidade, o desrespeito ao cidadão, a inversão de valores e a desonestidade são elementos indispensáveis à ordem do dia.
É nesse emaranhado de incertezas, de falta de segurança, de desmandos, de desvalorização do Professor e da própria vida, que o educador tem que descobrir os caminhos para desenvolver o seu trabalho.
O educando está sempre a questionar a ação dos pais e educadores que tentam dar aos seus filhos e/ou alunos, uma formação que os ajude a crescer, com a maturidade adequada, para assumir os destinos da própria vida.
Eles perguntam: - Para que estudar? - Para que tudo isso se, quando crescer, vai ser jogador de futebol ou político? (Sem querer aqui ofender aos jogadores de futebol).
Portanto, para que essas lições de moral, de seriedade, de honestidade, de respeito? Para que tanta corrida atrás de mais conhecimento? Por que pregar respeito à Constituição, a Lei maior do nosso Brasil, se os próprios legisladores não a respeitam?
Diante desta situação, apelar para Deus é a nossa grande esperança. Para tanto, cada brasileiro deve cumprir a sua parte e nós, educadores, continuarmos a nossa luta por uma boa educação para o nosso povo.  


  E- mail encaminhado para buritisempre@hotmail.com pelo Professor Cosme Castor.
Aguardamos as suas contribuições para socializarmos com os demais leitores deste Blog.

S/Eco
Equipe de Divulgação da AEB.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ECO- FEIRA APOIA PROJETO TRILHA DO DESBRAVAMENTO

Em reunião ordinária do Eco-Feira realizada dia 08/10/2013 o Engenheiro Agrônomo Pedro Paulo Ferreira da Silva - PP fez explanação sobre a importância Ecológica, Ambiental Econômica e Cultural da Trilha do Desbravamento e solicitou apoio para a realização conjunta deste Projeto com os Dirigentes do Eco-Feira que foram unânimes em apoiar a causa e participar conjuntamente das ações práticas para realização do mesmo.
Já ficou agendada uma reunião de PLANEJAMENTO para o dia 14/10/2013 às 18:00horas na sede social da AEB na Rua Arnold Silva nº 404 - Kalilândia "Próximo do Colégio Jõao Paulo II" entre os voluntários  Sr. João e a Professora   Laura repreentantes  da Associação dos Pescadores do Lago Pedra do Cavalo  e do Eco-Feira respectivamente com dirigentes da AEB e com pessoas e entidades interessadas em participar deste Projeto.

S/Eco,
Equipe de Divulgação da AEB
Contato eletrônico : buritisempre@hotmail.com

HISTÓRICO DA AEB




Associação Ecológica Buriti-AEB.
HISTÓRICO
             Idealizada por Pedro Paulo Ferreira da Silva – “PP”, Engenheiro Agrônomo, filho de Agricultores Familiares; Natural de Monte Alegre da Bahia(Mairí) nascido no Povoado do Caroá(Boa Paz) em 20/07/1951.
           Nas décadas de 80 e 90 eram recorrentes as queixas, lamentações e apelos feitos na imprensa escrita, falada e televisada por  Dona Canô, matriarca da família Veloso em Santo Amaro e pelo  Frei José João Monteiro Sobrinho(Frei Monteiro) em Feira de Santana, solicitando recorrentemente providências às autoridades competentes no sentido de coibir as degradações sucessivas com registros fotográficos e testemunhais de crimes ambientais cometidos pelos poderes Públicos de todas as esferas (Federal; Estadual e Municipal) seguidos  por Industrias, Comérciantes, Construtoras e Pessoas Físicas em toda extensão do Rio Subaé, comprometendo todas e todos os seres vivos desta Bacia Hidrográfica em especial a “Lagoa Nascente do Rio Subaé” localizada no Bairro Parque Lagoa do Subaé em Feira de Santana Ba.                      
               O rio Subaé é um rio titular, elo de ligação entre o Sertão da Bahia e o Recôncavo Norte, cuja Bacia Hidrográfica é uma das sub-bacias que compõe  o conjunto de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte da Bahia.
               O conjunto de Rios Titulares que formam a Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte São : Pojuca; Jacuipe; Subaé e Joanes.
                O rio Subaé possui uma extensão de 45Km, da nascente no Município de  Feira de Santana à sua desembocadura na Bahia de Todos os Santos(BTS) no Município de São Francisco do Conde banhando a cidade de Santo Amaro cujo nome Purificação é oriundo da crença cultural que as águas do Subaé pela sua pureza e cristalinidade purificava a cidade.
A Bacia Hidrográfica do Rio Subaé é composta pelos municípios de : Feira de Santana; São Gonçalo dos Campos; Santo Amaro da Purificação; São Francisco do Conde; São Sebastião do Passé; Amélia Rodrigues e Conceição do Jacuipe(Birimbau).
      Ao ser cedido temporariamente pela Faculdade de Agronomia da UFBA em Cruz das Almas para a Fazenda Experimental da Faculdade de Medicina Veterinária em Oliveira dos Campinhos PP comeou a ler ouvir e assistir, sucessivas críticas e denuncias aos gestores públicos a respeito das graves e diversificadas formas de agressões antrópicas ao Meio Ambiente e especialmente ao Rio Subaé amplamente divulgadas através dos os meios de comunicação atingindo toda a população que até hoje aguarda providências legais dos poderes públicos que tem sempre descumprido à legislação Federal vigente que é clara quando relata sobre Infração Administrativa Ambiental.
             Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.
            A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.
          Diante dos descasos e da omissão dos poderes constituídos “PP” sensibilizou-se e resolveu se engajar nesta luta e ser mais um na defesa dos direitos difusos da Bacia Hidrográfica do Rio Subaé.
         Entendendo a complexidade da causa estava consciente que sozinho jamais poderia enfrentar esta luta com possibilidades de alcançar algum sucesso perceptível o Engenheiro Agrônomo “PP” ativista voluntário e vocacionado pela defesa das causas Ecológicas e Ambientais resolveu criar uma Associação que poderia envolver voluntariamente outros sonhadores sugerindo como símbolo da causa ECOLÓGICA o nome BURITI(Mauritaia flexuosa) por ser uma planta nativa do Bioma Cerrado em diversos Estados do Nordeste e Norte do Brasil. Infelizmente na Bahia encontra-se em vias de extinção.
         Coincidentemente a planta Buriti é prima carnal do Dendê (Elaeais guineensis Jaquim)  originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné) e vegeta de forma espontânea no Bioma Mata Atlântica na Bacia Hidrográfica do Rio Subaé e está correndo também sérios riscos  de extinção.
            Com o desejo de manter acesa a chama das lutas socioambientais em Barreiras na defesa dos Buritizais do Bioma Cerrado no Oeste da Bahia (1980 a 1984) “PP” sugeriu aos demais conselheiros o nome: Associação Ecológica Buriti-AEB aprovado e homologado por unanimidade pela assembléia geral.
 Reconhecendo a importância Ecológica das bacias Hidrográficas para o equilíbrio dos seres vivos no Planeta e entendendo que a Educação Ambiental é capaz de fortalecer a construção de conhecimentos e sensibilizar pessoas foi criada a AEB cujo Objetivo geral é :
 Desenvolver atividades ecológicas, sociais e culturais, cuja ênfase seja a educação ambiental para a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida dos habitantes da Bacia Hidrográfica do Rio Subaé e seu entorno”.
A  missão è :
Praticar Educação Ambiental, defender seu território, exercitar o associativismo e  respeitar as diferenças.