Associação Ecológica Buriti-AEB.
HISTÓRICO
Idealizada por
Pedro Paulo Ferreira da Silva – “PP”, Engenheiro Agrônomo, filho de
Agricultores Familiares; Natural de Monte Alegre da Bahia(Mairí) nascido no
Povoado do Caroá(Boa Paz) em 20/07/1951.
Nas décadas de 80
e 90 eram recorrentes as queixas, lamentações e apelos feitos
na imprensa escrita, falada e televisada por Dona Canô, matriarca
da família Veloso em Santo
Amaro e pelo Frei José João Monteiro
Sobrinho(Frei Monteiro) em Feira de Santana, solicitando
recorrentemente providências às autoridades competentes no sentido de coibir as degradações sucessivas
com registros fotográficos e testemunhais de crimes ambientais cometidos pelos
poderes Públicos de todas as esferas (Federal; Estadual e Municipal)
seguidos por Industrias, Comérciantes,
Construtoras e Pessoas Físicas em toda extensão do Rio Subaé, comprometendo
todas e todos os seres vivos desta Bacia Hidrográfica em especial a “Lagoa
Nascente do Rio Subaé” localizada no Bairro Parque Lagoa do Subaé em Feira de
Santana Ba.
O rio Subaé é um rio titular, elo de
ligação entre o Sertão da Bahia e o Recôncavo Norte, cuja Bacia Hidrográfica é
uma das sub-bacias que compõe o conjunto
de Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte da Bahia.
O conjunto de
Rios Titulares que formam a Bacia Hidrográfica do Recôncavo Norte São : Pojuca;
Jacuipe; Subaé e Joanes.
O rio Subaé
possui uma extensão de 45Km, da nascente no Município de Feira de Santana à sua desembocadura na Bahia
de Todos os Santos(BTS) no Município de São Francisco do Conde banhando a
cidade de Santo Amaro cujo nome Purificação é oriundo da crença cultural que as
águas do Subaé pela sua pureza e cristalinidade purificava a cidade.
A Bacia Hidrográfica do Rio Subaé é composta pelos municípios de :
Feira de Santana; São Gonçalo dos Campos; Santo Amaro da Purificação; São
Francisco do Conde; São Sebastião do Passé; Amélia Rodrigues e Conceição do
Jacuipe(Birimbau).
Ao ser cedido
temporariamente pela Faculdade de Agronomia da UFBA em Cruz das Almas para a
Fazenda Experimental da Faculdade de Medicina Veterinária em Oliveira dos
Campinhos PP comeou a ler ouvir e assistir, sucessivas críticas e denuncias aos
gestores públicos a respeito das graves e diversificadas formas de agressões
antrópicas ao Meio Ambiente e especialmente ao Rio Subaé amplamente divulgadas através
dos os meios de comunicação atingindo toda a população que até hoje aguarda providências
legais dos poderes públicos que tem sempre descumprido à legislação Federal
vigente que é clara quando relata sobre Infração Administrativa
Ambiental.
Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.
A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.
Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.
A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.
Diante
dos descasos e da omissão dos poderes constituídos “PP” sensibilizou-se e
resolveu se engajar nesta luta e ser mais um na defesa dos direitos difusos da
Bacia Hidrográfica do Rio Subaé.
Entendendo a complexidade da causa estava consciente
que sozinho jamais poderia enfrentar esta luta com possibilidades de alcançar
algum sucesso perceptível o Engenheiro Agrônomo “PP” ativista voluntário e
vocacionado pela defesa das causas Ecológicas e Ambientais resolveu criar uma
Associação que poderia envolver voluntariamente outros sonhadores sugerindo
como símbolo da causa ECOLÓGICA o nome BURITI(Mauritaia flexuosa) por ser uma
planta nativa do Bioma Cerrado em diversos Estados do Nordeste e Norte do Brasil.
Infelizmente na Bahia encontra-se em vias de extinção.
Coincidentemente a planta Buriti é prima
carnal do Dendê (Elaeais guineensis Jaquim) originária da costa oriental da África (Golfo
da Guiné) e vegeta de forma espontânea no Bioma Mata Atlântica na Bacia
Hidrográfica do Rio Subaé e está correndo também sérios riscos de extinção.
Com o desejo de manter acesa a chama
das lutas socioambientais em Barreiras na defesa dos Buritizais do Bioma
Cerrado no Oeste da Bahia (1980
a 1984) “PP” sugeriu aos demais conselheiros o nome: Associação Ecológica Buriti-AEB aprovado e homologado
por unanimidade pela assembléia geral.
Reconhecendo a importância Ecológica das
bacias Hidrográficas para o equilíbrio dos seres vivos no Planeta e entendendo
que a Educação Ambiental é capaz de fortalecer a construção de conhecimentos e
sensibilizar pessoas foi criada a AEB cujo Objetivo geral é :
“Desenvolver atividades
ecológicas, sociais e culturais, cuja ênfase seja a educação ambiental para a
sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida dos habitantes da Bacia
Hidrográfica do Rio Subaé e seu entorno”.
A
missão è :
Praticar Educação
Ambiental, defender seu território, exercitar o associativismo e respeitar as diferenças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário